Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

sábado, 3 de fevereiro de 2018

JOAN MIRÓ - EXPOSIÇÃO NO PALÁCIO NACIONAL DA AJUDA



JOAN MIRÓ (1893-1983) NO PALÁCIO NACIONAL DA AJUDA, LISBOA

VALOR ESTÉTICO E HARMONIA




Eu digo que não se deve perder! 
De grande valor estético e harmonia e talvez o mais importante, a vontade de combater convenções e gostos retrógrados, a vontade de inovar e criar. 


Não terá sido só por serem contrários a isto que os pafistas fascizantes do anterior governo psd/cds de Portugal (passos coelho, paulo portas/cristas) tentaram vender ao desbarato esta belíssima colecção do grande artista catalão, quase certamente para depois ser revendida com lucros exorbitantes por algum agente favorecido. 

É que para além de tudo isto Miró foi um indefectível apoiante da República Espanhola e era comunista. 
Em 1937, com a República à beira de ser barbaramente atacada pelos fascistas espanhóis, apoiados pelos nazis e pelos fascistas salazaristas, realizou-se a grande Exposição Universal de Paris, na qual Miró participou, com um famoso trabalho "O Ceifeiro" que se perdeu (ou "perderam-no"...) e da mesma época é o cartaz "Aidez Espagne" de apelo ao apoio à luta do povo espanhol contra o fascismo.

E Miró afirmou então: "Na luta actual, vejo de um lado os fascistas, forças ultrapassadas pelo tempo, e do outro, o povo cujo poder criador está na iminência de dar à Espanha um novo progresso que causará admiração ao mundo."
Foi para esta mesma exposição que Pablo Picasso enviou "Guernica", símbolo imortal do horror à guerra e apelo à luta pela Paz. 
Por isso não acredito que fosse só por falta de cultura que aquela gente continuasse a perseguir a obra de Joan Miró.





















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