Cultura!

Cultura!

OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

quarta-feira, 11 de maio de 2016

CICLO DE CINEMA SOVIÉTICO (a decorrer em Lisboa, até 13 de Julho) (cinema NIMAS)



CICLO DE CINEMA SOVIÉTICO
17 filmes realizados na União Soviética, entre 1925 e 1983, incluindo alguns grandes clássicos.
Obviamente faltam nesta exibição muitas obras-primas de um dos cinemas mais importantes na história da Sétima Arte. Mas quem puder veja, ou reveja.

1925, O COURAÇADO POTEMKINE, de SERGUEI EISENSTEIN
1928, A CASA NA PRAÇA TRUBNAIA, de BORIS BARNET
1928, OUTUBRO, de SERGUEI EISENSTEIN
1929, ARSENAL, de ALEKSANDER DOVJENKO
1929, O HOMEM DA CÂMARA DE FILMAR, de DZIGA VERTOV
1938, ALEXANDRES NEVSKY, de SERGUEI EISENSTEIN
1945/1958, IVAN, O TERRÍVEL, de SERGUEI EISENSTEIN
1962, NOVE DIAS DE UM ANO, de MIKHAIL ROMM
1966, ASAS, de LARISA SHEPITKO
1966, GUERRA E PAZ, de SERGUEI BONDARCHUK
1967, CHUVA DE JULHO, de MARLEN KHUTSIEV
1971, O TIO VÂNIA, de ANDREI KONCHALOVSKY
1971, TU E EU, de LARISA SHEPIKTO
1974, E AINDA ACREDITO, de MIKHAIL ROMM, MARLEN KHUTSIEV, ELEM KLIMOV
1977, ASCENSÃO, de LARISA SHEPITKO
1977, PEÇA INACABADA PARA PIANO MECÂNICO, de NIKITA MIKHALKOV
1978, OLHOS NEGROS, de NIKITA MIKHALKOV
1979, SIBERÍADA, de ANDREI KONCHALOVSKY
1983, ADEUS A MATIORA, de ELEM KLIMOV

Não sei se repararam no grande hiato (para não lhe chamar outra coisa) entre 1929 (os anos do início da Revolução) e 1962, com excepção dos filmes de Eisenstein. Nada é por acaso certamente. Como também não o é terem substituído o nome do ciclo de Soviético por Russo. E provavelmente alguns dos filmes, que não conheço, já indiciam o crescimento de um espírito burguês, egoísta e individualista, que irá possibilitar a ascensão dos gorbatchov, ieltsin e quejandos e terminou com a dissolução da URSS. O longo período em falta corresponde aos grandes filmes da luta contra o nazismo e contra o fascismo e as grandes obras que mostram a difícil construção do Socialismo. Alguns dos filmes feitos nessa época são obras-primas inesquecíveis, alguns até aparentemente sobre temas banais mas que nunca esqueceremos. As escolhas deste ciclo, mais que um critério, parece que correspondem a uma efectiva censura. Que aliás não é todo surpreendente nestas programações, aqui e noutros locais (não vou citar nomes porque aqui é descabido). Em todo o caso tenciono rever as obras-primas e mais algum filme que me interesse. Depois aviso. Abraços





Sem comentários:

Enviar um comentário