Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

domingo, 2 de novembro de 2014

ALENTEJO, ALENTEJO, de Sérgio Tréfaut

NOTAS CINÉFILAS (só do que me interessa e gosto muito e que não posso deixar passar sem uma referência...)

ALENTEJO, ALENTEJO, de Sérgio Tréfaut

Amig@s, já viram este belíssimo documento sobre o Alentejo, os alentejanos e o seu cante? Por favor não percam.

Só vos digo que começa brilhantemente e tem ao longo do filme cenas que nos comovem mas não só pela sua beleza.
Tréfaut realizou um dos mais belos documentários que vimos ultimamente. 

É que ao mostrar o Cante, esse cantar alentejano por excelência que, pela sua originalidade e beleza, merece indiscutivelmente estar na lista daquilo que deve ser considerado como pertencente ao património cultural e inalienável da Humanidade, mostrou a cima de tudo o Povo que o canta, dos mais jovens aos mais velhos, do Alentejo à Diáspora. 



Julgo ser impossível, quando há sensibilidade e inteligência suficiente, ficar indiferente a isto.

No entanto, ao pé de tanta inutilidade que enche a maioria dos ecrãs da nossa cidade (claro que não falo de Satyajit Ray, Alain Resnais, Woody Allen, João Botelho, Joaquim Pinto e alguns mais), a obra de Tréfaut mereceria outra audiência e não só aquelas dezenas de espectadores, por muito bons que alguns sejam, presentes na sessão a que assisti, naquele enorme cine-multiplex cheio das tais inutilidades... Quanto à crítica dominante, bom, esqueçam: tem o cinema que merece...




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