FADING GIGOLO (Quase Gigolo), de John Turturro
Consegue pelo menos fazer sorrir, apesar de eu não ser versado em cultura judaica, em especial da Diáspora, donde provavelmente me terão escapado algumas das piadas na estória desta carismática dupla: Woody Allen, aqui só actor e John Turturro, que escreveu, realizou e também interpreta.
Tudo se passa num bairro judeu nova-iorquino, muito tradicionalista, onde um velho livreiro alfarrabista (Woddy Allen) e o seu empregado (John Turturro) resolvem, por razões económicas resultantes da crise financeira, serem respectivamente o proxeneta e o seu gigolo, entrando em choque com o conselho dos rabinos, que os querem julgar por comportamento pouco moral e ético.
Se dissermos que entre as actrizes presentes está Sharon Stone, o espectador adivinha os possíveis sorrisos pelas alusões a outras famosas interpretações da actriz.
Gostava de lembrar que Turturro tem alguns papéis e colaborações com grandes cineastas, nomeadamente com Spike Lee e com os manos Coen, aliás em obras de culto, por exemplo: "Barton Fink", dos Coen e "Summer of Sam", de Spike Lee.
Uma obra obviamente sem grandes pretensões de um ponto de vista cinematográfico mas que pelo menos não ofende a inteligência e se vê com interesse, até pelos desempenhos dos actores e actrizes presentes, que são quase todos excelentes. Vejo as estrelas da crítica e não deixo de ficar espantado pela discriminação e incoerência. Mas isso são outras histórias...
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