Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

TWELVE ANGRY MEN (Doze Homens em Fúria)



OS FILMES MUITO AMADOS

Víramos há dias uma das obras-primas absolutas da Sétima Arte, ROCCO I SUOI FRATELLI (ROCCO E SEUS IRMÃOS), de Luchino Visconti, de que deixámos aqui, neste modesto blogue, uma pequena nota.

Agora foi o rever de outra obra inesquecível, TWELVE ANGRY MEN (Doze Homens em Fúria).

Revista numa sala de aula, cheia com muito jovens e menos jovens. Dois escalões etários separados por meio século de vidas mais ou menos intensas, com muitos sonhos e muitas lutas para os mais velhos, quase só sonhos, por enquanto, para os mais novos. Pelo entusiasmo de alguns, pela emoção sentida, julgo que compartilharam da elevação do argumento.

Esta obra-prima é de 1957, DOZE HOMENS EM FÚRIA, do realizador norte-americano, SIDNEY LUMET (Filadélfia, 25-Jun-1924 - Manhattan, 8-Abr-2011), o autor dos celebrados, e também alguns muito amados, SERPICO, DANIEL, FUGA SEM FIM, UM DIA DE CÃO, etc, etc.

Para os que não a conhecem voltarei a ela. Quanto a Lumet, um autor de esquerda, foi em vida menosprezado e às vezes ignorado pelos que dominam a comunicação social. Mas em 2005 os seus pares escolheram-no para o Óscar Honorário por toda uma carreira, obrigando alguns desses escritas a "retorcer aparos"...

Por agora, só a terminar, direi porque é para nós tão amada esta obra: é que poucas vezes no cinema o preconceito, seja ideológico, estúpido, racista ou irracional, foi desmontado com tanto brilhantismo.

E para aqueles que gostam do debate público, da vontade de esclarecimento de mentes bloqueadas, a que só falta abrir janelas para que consigam compreender que estão erradas, esta obra, declaradamente de esquerda, julgo que dirá muito.

Vou voltar.


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