Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

NO FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE ALMADA (I)

PEQUENAS NOTAS DE UM ESPECTADOR DE TEATRO 

No Festival de Teatro de Almada já vai começar o 6ºdia. Vi vários espectáculos: desde o excepcional "VICTOR OU AS CRIANÇAS AO PODER" (de Roger Vitrac), com encenação do Emmanuel Demarcy-Mota, para a companhia Théâtre de la Ville, visto na Sala Principal do TMJB, em Almada, passando por alguns originais portugueses que, embora desiludindo um pouco tendo em conta os seus autores (I.B.S.E.N e Sala Vip), não deixaram de merecer a visão.

Em especial o segundo não deixa de ser um tanto ou quanto deprimente embora termine com uma magnífica cena. Entre "a vulgaridade e a obscenidade completas (sordidez) e o sublime", para citar o autor (Jorge Silva Melo). A propósito gostei muito mais da "Fala da Criada dos Noailles ..." (embora gostos não se discutam... poderei depois explicar porquê). 

Num outro nível de qualidade houve "O Sr.Ibrahim e as flores do Corão", teatralização de um texto de Eric Emmanuel Schmitt, interpretado e encenado por Miguel Seabra, para o Teatro Meridional, embora o tivesse preferido ver numa sala mais intimista.

Não me queria terminar sem referir que já tinha visto há mais de 50 anos o "Victor ...", no velho Teatro Vasco Santana, da Feira Popular (que malvadeza a do Santana Lopes e companhia!!!), encenado pela Luzia Maria Martins. Julgo ter o programa e vou procurá-lo numa homenagem a essa Mulher e à companhia (Teatro Estúdio de Lisboa) que fundou em 1964, com a grande actriz Helena Félix. Foi uma das "companhias da minha vida".

(publicado no facebook, em Jul-2013)


(a foto é minha, tirada à porta da SPA, durante a exposição de homenagem às criadoras do Teatro Estúdio de Lisboa)
Nota à posteriori: receio que estejam esquecidas por muito boa gente por comentários ouvidos há bem pouco tempo... Eu não as esqueço!

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