Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A GAIOLA DOURADA



NOTAS CINÉFILAS 

(publicada no facebook em 6-AGO-2013)

A GAIOLA DOURADA – de Rúben Alves

Rita Blanco, a grande actriz do teatro (Cornucópia) e do cinema, em entrevista ("Visão", de 15-Ago-2013):

"Foi feito ("A Gaiola Dourada") com muito empenho, carinho e proximidade por parte do realizador. Trata-se de um filme comercial e, como tal, pretende ter espectadores, O Rúben (Rúben Alves) realizou uma comédia que atrai sempre mais gente. Além disso, há na história uma ternura latente e uma leveza que funciona muito bem nesta altura. Não desfaz nos emigrantes, nem nos franceses, embora haja sempre um toquezinho de crítica. (...)"

Subscrevo! E confesso que me chegou a emocionar. Porque me lembrei dos emigrantes, familiares ou amigos, que passaram pela miséria, na emigração, obrigados a viver nos enlameados e miseráveis bidonvilles (que o governo francês se apressou a desmantelar assim que poude), para amealhar alguns proventos para a família Alguns bem sucedidos, outros que apenas voltaram com todas as penas, da saúde abalada e dos maus tratos sofridos.

Olho para crítica de cinema que temos, a dos diários dominantes, e verifico que alguns, os críticos mais conservadores, nem sequer se dignam a ir ver, como costumam fazer em casos similares, embora não se importem de apoiar às vezes péssimo cinema, apenas porque está na moda, por este ou aquele motivo (político, até). Posso rir (amargo)? E desculpem o desabafo, até porque gostos não se discutem...

Mas, já agora, vão ver A GAIOLA DOURADA e não se assustem com o início, que até pode ser demasiado caricatural... E depois digam-me de vossa justiça.





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