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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

TIMÃO DE ATENAS, de William Shakespeare


TIMÃO DE ATENAS, de William Shakespeare
Com encenação de Joaquim Benite e Rodrigo Francisco

Em Almada, no Teatro Municipal Joaquim Benite. 

"TIMÃO DE ATENAS" (1604), de William Shakespeare, uma peça que o grande dramaturgo nunca chegou a ver representada.
 
Joaquim Benite havia-a encenado para o Festival de Mérida, em 2008. Agora não chegou infelizmente a ver a estreia da sua nova encenação, com Rodrigo Francisco, para uma primeira representação absoluta no nosso país. 



http://images.search.conduit.com/ImagePreview/?q=tim%C3%A3o%20de%20atenas&ctid=CT3241941&searchsource=15&CUI=UN34371507074683905&start=0&pos=8


Vou só referir que se trata de mais um belo e profundo texto daquele grande clássico (o maior de todos, dizem muitos). 

Sugiro a leitura da peça, na tradução de Ivette K.Centeno e tal como a do caderno da CTA a ela dedicado, com textos muito interessantes (para ler depois da ver a representação).

Uma fala da peça: 

"Até agora passasteis o tempo, continuadamente entregues ao abuso, fazendo tudo o que vos apetecia com a justiça. Até agora eu e muitos outros fomos vivendo impotentes, sem fazer nada, braços cruzados, sofrendo em silêncio a nossa pena. Agora chegou o tempo, a nossa vez de ser fortes. gritar alto já chega! Agora os criminosos, cheios de medo, serão julgados nas mesmas cadeiras do poder e veremos a sua enorme insolência esfumar-se no pavor de uma fuga horrorosa." (Alcibíades, acto V, cena 5)


1 comentário:

  1. RÉPLICA A ALCIBÍADES DE TIMÃO DE ATENAS DE SHAKESPEARE


    Forte serei, continuarei a ser empunhando a arma que me resta de sibilinas arestas, tanto mais quanto a quem me leia e que por mal não queira reconhecer no que escreva o que por bem não prescreva, se esfumará em densa treva, mais e mais quanto me atreva.


    Jaime Latino Ferreira
    Estoril, 24 de Fevereiro de 2013

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