Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

sábado, 3 de novembro de 2012

TO ROME WITH LOVE (Para Roma com Amor), de Woody Allen


PRAZER CINÉFILO
(publicado no Facebook e no Indeks/Cartaz de Cinema do "Público")

Dedicado aos que gostam tanto ou mais que eu, da Sétima Arte.

Sugiro que não percam "TO ROME WITH LOVE" (Para Roma com Amor), de Woody Allen. Não que seja o melhor filme que este grande cineasta já fez, ao longo duma obra  já relativamente longa, mas sempre de qualidade elevada. É só que, uma vez mais, é muito "alleniano", se me é permitido o termo, em que estão presentes as ideias e a ironia do autor.

 


Homenagem também a Roma que, para quem conheça, não deixa de ser tocante e nostálgico. O encontro com una bella ragaza (ou vice-versa, suponho) em Trastevere, eis o que, os que conhecem e gostam desta cidade, não esquecerão jamais e recordarão ao ver o filme.

São quatro pequenas estórias, que nunca se cruzam, mas estão misturadas na obra, de durações completamente diferentes (o tempo aqui pouco importa), que vão de um dia a um mês, novamente com uma direcção de actores soberba, em que é difícil salientar um, mas arrisco-me a citar Ellen Page, magnífica na jovem Mónica e Alec Baldwin, este pelo fascínio do seu papel, com o seu quê de mágico (outra brilhante ideia de Woddy Allen), para já não falar na sua homenagem aos grandes cantores de duche, que ninguém conhece, mas que, às vezes, cantam bem e não sabem o talento desconhecido que têm. E claro que uma estrela como Roberto Benigni tinha que brilhar e a sua estória, da personalidade fabricada pelos Media, fez-me lembrar os paparazzi de Fellini (numa obra-prima, La Dolce Vita).
 
Em suma, um prazer inteligente, para ver com um sorriso, às vezes no limite da gargalhada.

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