Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

domingo, 11 de abril de 2010

AWAY WE GO (Um Lugar para Viver), de Sam Mendes

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“AWAY WE GO” (Um Lugar para Viver), de Sam Mendes, (EUA/GBR) **** (4)

Uma comédia quase perfeita, com belos momentos de puro humor, deste cineasta inglês, num estilo que faz lembrar o melhor do cinema independente. As escolhas e a direcção de actores, são brilhantes, com especial relevo para os dois principais papéis – John Krasinski (Burt) e Maya Rudolph (Verona).
Relembremos que havíamos visto a actriz na derradeira obra-prima de outro grande cineasta, recentemente desaparecido, Robert Altman, que era “Prairie Home Companion”.
 O jovem casal, em que ela está grávida, viaja pelos EUA e Canadá, visitando a família e alguns amigos, à procura do local ideal para assentarem e aí se dar o nascimento da filha. Sítio que por fim reencontrarão e o que o realizador filma maravilhosamente.
Sam Mendes e os argumentistas (Dave Eggers e Vendela Vida) traçam um belíssimo retrato de um relacionamento amoroso, ao mesmo tempo que, em estilo de comédia, fazem desfilar perante nós, através dos familiares e amigos que o casal vai visitando, algumas das taras e excentricidades da sociedade norte-americana (e não só, diga-se em abono da verdade), a começar pelos pais de Burt (John Krasinski).
O jovem casal fez-nos lembrar, no melhor dos sentidos, alguns amigos a quem o tempo não conseguiu destruir essa aura de felicidade e independência, a despeito de todas as dificuldades e do meio hostil. Só por isso, terminada a projecção, o filme conquista-nos.
Mas fica também a magnífica realização deste brilhante cineasta britânico, que no ano passado nos havia dado uma das suas obras-primas, “Revolutionary Road”.
Por tudo isto, não percam.
**** (4)

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