Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

domingo, 24 de janeiro de 2010

2010 - IN MEMORIAM - Jean Simmons

JEAN SIMMONS (Londres, 1929 – San Diego, 2010)

Foi um dos mais belos rostos do cinema. Suponho que nenhum cinéfilo esqueceu a sua interpretação de Ofélia, na famosa adaptação de “Hamlet” (1948), realizada por Laurence Olivier. Ou a de Estella, ainda adolescente, em “As Grandes Esperanças” (1946), magnífica adaptação ao cinema, por David Lean, do romance homónimo de Charles Dickens. Ou a sua participação noutra obra-prima, o famoso “Black Narcissus” (Quando os Sinos Dobram) (1947), de Michael Powell e Emeric Pressburger.
Em 1950 foi para Hollywood, ao casar com o actor Stewart Granger (Scaramouche). Aí teve mais alguns desempenhos magníficos, de que se destacam as participações em filmes do género histórico, como a obra-prima “Spartacus”, de Stanley Kubrick ou “O Egípcio”, de Michael Curtiz. Ou ainda as suas aparições em obras de grandes cineastas, como Otto Preminger (Angel Face), George Cukor (A Actriz) e J.L.Mankiewicz (Guys and Dolls).
Divorciada, voltou a casar, com um famoso cineasta, Richard Brooks, com quem fez mais dois grandes filmes (Elmer Gantry e The Happy Ending).
A partir da década de 70, trabalhou pouco no cinema, aparecendo mais na televisão, até 2009.
Felizmente, os velhos e os novos cinéfilos, poderão continuar a vê-la para sempre, no grande ou nos pequenos ecrãs caseiros, já que ela teve a felicidade de dar o seu contributo em obras-primas que o tempo não consegue destruir – “Hamlet”, “Black Narcissus”, “As Grandes Esperanças”, “Spartacus”, “A Actriz”, “Elmer Gantry”, pelo menos!

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